segunda-feira, 29 de junho de 2009



LÍNGUA, LITERATURA E DIVERSIDADES CULTURAIS: O CAMPO DA EDUCAÇÃO EM FOCO.


O Projeto de Extensão Audiovisual: "o cinema como recurso didático" convida a comunidade acadêmica de Bragança, Capanema e arredores para participar do I EBELLI- ENCONTRO BRAGANTINO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS.

Com presenças ilustres, o evento será nos dias 27 e 28 de julho de 2009.

Sejam bem vindos a esse grande encontro do curso de Letras!!

  • Período: 27 e 28 de julho
    Carga Horária: 20h
    Investimento: R$ 15.00
    Inscrição: Audiovisual, FALE, Camilla, Daílson (Letras 2007)
    Convidados ilustres:
  • Prof. Dra. Anna Christina Bentes (UNICAMP

  • Prof. Dr. Sandoval Nonato Gomes Santos (USP);
  • Prof. Dr. José Guilherme Fernandes (UFPA);

  • Prof. Dr. Joel Cardoso (UFPA);
  • Professores do Campus de Bragança.

Conferências>>>>Mesa-redonda>>>>Oficinas>>>> Comunicações>>>>> e muita programação cultural!!!

terça-feira, 9 de junho de 2009

AUDIOVISUAL E BIAMA (UFPA/BRAGANÇA) REALIZAM “I COLÓQUIO SOBRE RECURSOS HÍDRICOS”

Os projetos de extensão “Audiovisual: o cinema como recurso didático” (coordenado pela professora Helena Chaves, de Letras) e “BIAMA” (coordenado pelo professor Dioniso Sampaio, de Ciências Biológicas) realizaram no último dia 25, no auditório do campus de Bragança, o I COLÓQUIO SOBRE RECURSOS HÍDRICOS. O evento iniciou com a exibição de vídeos reflexivos sobre questões ambientais, especialmente sobre reservas, preservação e consumo da água, e desdobrou-se na apresentação das considerações de Marielda Lopes .... sobre saneamento básico em Bragança, resultado de sua pesquisa de conclusão de curso e no debate que se seguiu e que contou com a participação do senhor Luís Ângelo Brito, supervisor da COSANPA, em Bragança.
Questionado por Helena Chaves, Luís Ângelo Brito admitiu que, embora o Plano Diretor Participativo do Município de Bragança (Lei nº 3.875, de 10 de outubro de 2006) estabeleça um prazo máximo de cinco anos para abastecer a população bragantina com água de qualidade e de até dez anos para garantir a preservação, proteção e recuperação do meio ambiente, especialmente dos mananciais e recursos hídricos, ações básicas nessa direção ainda nem foram projetadas: não há projetos de urbanização nem de educação ambiental, não há projetos de proteção dos mananciais locais (Rio Grande, Rio Caeté e Rio Chumucuí), nem há projetos de implantação de estações de tratamento dos esgotos que são lançados nesses rios. Desesperançado, informou que o Rio Chumucuí terá morte iminente, se ações urgentes não forem realizadas. No ano passado, diz Luís Brito, foi preciso usar draga para cavar o leito do rio que vem sendo assoreado pelos resíduos sólidos que descem das margens desmatadas ou que são trazidos pelos esgotos.
Sabatinado pela platéia a respeito da qualidade da água distribuída e da taxa cobrada (aproximadamente 30,00), Brito defendeu que a COSANPA tem trabalhado intensamente no sentido de assegurar e ampliar a distribuição de água de qualidade a um número cada vez maior de residências. E nesse ponto os resultados têm sido otimistas: embora ainda falte água, há água todos os dias nas residências e, embora essa água chegue nas torneiras residenciais com cor e cheiro suspeitos, ela sai das estações de distribuição dentro do padrão sanitário. Quanto à taxa, diz o supervisor, é um custo barato, se considerarmos que cada residência está gastando mais ou menos um real por dia pelo consumo desse líquido que, embora tão precioso, indispensável à existência da vida na terra, está ameaçado de esgotamento. E informa ainda que a COSANPA de Bragança, preocupada em frear o uso irresponsável da água potável, taxou em 300,00 os lava-jatos e que hidrômetros estão sendo previstos para esses consumidores.
O professor Dioniso Sampaio lembrou a Declaração Universal dos Direitos da Água, lançada por ocasião da ECO / 92, no Rio de Janeiro. E lamentou que dezessete anos depois ainda se tenha tão pouca atitude ecológica e isso em todas as dimensões que dizem respeito à questão ambiental. Para Dioniso, a discussão precisa ultrapassar o limite redutor do custo-consumo e propõe, para junho, um workshop sobre o Rio Chumucuí, com a participação de especialistas em questões ambientais, inclusive sobre resíduos sólidos.
A professora Helena Chaves também propôs a elaboração de um projeto que busque registrar em áudio e vídeo e problematizar as fontes hídricas do município. Segundo a professora, durante a organização do colóquio, as bolsistas de iniciação científica procuraram, inutilmente, algum estudo sobre o patrimônio ambiental da região bragantina, o que sugere a inexistência de registro desse patrimônio. E como, pergunta ela, convencer alguém a preservar ou proteger um bem que nem se sabe que tem?